terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

CARNAVAL - A ORIGEM

O nome CARNAVAL deriva de carne vale, "adeus, carne!". Da abstinência da carne, característica, durante séculos, do tempo quaresmal, proveio o termo que designa os folguedos que durante três dias antecedem o começo da Quaresma, em Quarta-Feira de Cinzas. À quadra carnavalesca dá-se também, em Portugal, o nome de Entrudo.

Festa profana com cortejos, máscaras e caraças, remonta a origens longínquas. Liga-se aos ritos do final do Inverno, que serviam para estimular a fecundidade da Natureza e provocar o regresso do Sol, prisioneiro durante vários meses.

in A Enciclopédia, nº 4, Público
Para esta época, sugestões de leitura...


Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada





...e de música:
Carnaval dos Animais é uma peça para dois pianos e orquestra do compositor francês Camille Saint-Saëns, composta em Fevereiro de 1886 quando o compositor passava férias na Áustria.




 

domingo, 22 de fevereiro de 2009

INDIE JUNIOR - O CINEMA NA SALA DE AULA

A DGIDC ofereceu às escolas um conjunto de DVDs com filmes para todas as idades, para serem explorados em sala de aula, como instrumento pedagógico. Os filmes estão divididos por níveis - Pré-escolar, 1ºciclo, 2ºciclo, 3ºciclo, Secundário - e vêm acompanhados de fichas de exploração.
São curtas-metragens de grande qualidade, premiadas em festivais importantes como Berlim e Veneza. Com o Indie Junior, Festival Internacional de Cinema Independente, pretende-se trazer algo de novo aos alunos, numa multiplicidade de saberes.
Para mais informações, consultem-se os sites:


Pré-Escolar

  • Um Dia de Sol (Ein Sonniger Tag) Gil Alkabetz, Alemanha, 2006, 6 min.
  • A Minha Cauda Feliz (My Happy End) Milen Vitanov, Irlanda, 2007, 4 min.
  • Pontos e Traços (Punkt & Striche) Jésus Pérez, Suíça, 2007, 6 min.
  • Miriam e a Cheia (Miriam Merehädas) Riho Unt, Estónia, 2006, 5 min.
  • Gatos (Kater) Tine Kluth, Alemanha, 2005, 14 min.
  • Demasiado Principezinho (Le trop petit prince) Zoia Trofimova, França, 2006, 7 min.
  • Capitão Bligh (Captain Bligh) Derek Roczen, Alemanha, 2003, 4 min.
1ºciclo
2ºciclo
3ºciclo
Secundário

NOVIDADES NA BE

As novidades não param de entrar na BE. Livros, CDRom, DVD. Literatura, Ciências, Geografia, História, Música, Artes. Para todos os gostos e saberes. PROCURA-AS. Numa estante perto de ti!

LIVROS:
CDROM:
  • Rumo à música
  • Castelo musical
  • 31 Alerta: imagens à descoberta
  • Clic Mat
  • Apreciar os textos sentir a Natureza
  • À descoberta do ambiente
  • Aprender e descobrir museus escolas
  • Enciclopédia Factus Multimédia (12 CDRom)

sábado, 14 de fevereiro de 2009

CARTAS DE AMOR





E voltamos a Fernando Pessoa.
Não é uma carta mas um poema sobre cartas de amor. Afinal, quem ainda não escreveu uma?

Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

CARTAS DE AMOR - 6ª CARTA


Eis a carta "triste e definitiva" que a Andorinha Sinhá escreveu ao Gato Malhado onde lhe revela a impossibilidade de manterem o namoro porque "uma andorinha não pode jamais casar com um gato", apesar de terem passado momentos muito felizes.

Estas cartas foram escritas o ano passado, numa aula de Língua Portuguesa, pelos alunos do 8º ano, quando estudaram O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado. Era, aliás, uma das tarefas de um Webquest elaborado para análise da obra com recurso às novas tecnologias. Aqui ficam as duas melhores cartas.





Meu Amor:

Certo dia, encontrei-te e por ti me apaixonei.
Nunca vivi algo tão lindo como o amor que nos une. Parece que tudo é um sonho, um sonho lindo. Nunca pensei amar alguém desta maneira, muito menos apaixonar-me por alguém tão diferente de mim. Somos tão diferentes mas, ao mesmo tempo, tão iguais. Sabes? Sempre pensei ter o apoio dos meus pais para todas as minhas decisões, pois sempre me disseram que estariam do meu lado para tudo o que desse e viesse mas, infelizmente, isso não aconteceu com a nossa união. Ninguém acredita naquilo que sentimos e significamos um para o outro. Talvez porque é algo que apenas nós sentimos e jamais alguém o poderá ver. O amor, tal como todos os sentimentos, não se vê, unicamente sente-se.
Todos aqueles momentos que passámos juntos jamais poderão ser apagados da minha memória e muito menos do meu coração, pois amo-te do fundo do meu coração e a minha vida daqui para a frente não vai ser mais nada do que apenas solidão.
Só tu me fazes sorrir quando no fundo me apetece chorar. Tudo, um dia, tem de acabar e a nossa história de amor acaba aqui, não porque eu o queira mas, sim, porque a isso sou obrigada.
O sonho acabou e a dor ficou!!!
Amo-te de mais para poder viver sem ti…
Da tua e para sempre
Sinhá***

Joana Assunção e Helder Moreira, (quando frequentavam o 8ºCEF)


Querido Gato:
Estou a escrever-te porque, agora que não te posso ver, sinto saudades do tempo que passámos juntos, dos passeios que demos, das noitadas que passámos...
Como deves saber, vou-me casar com o Rouxinol mas não por vontade própria. Foi tudo ideia dos meus pais. Não nos vamos ver mais mas, acredita, vais estar sempre no meu coração. És muito importante para mim e isso ninguém vai mudar. Sabes que gosto muito de ti mas, por mais que queira, não posso contrariar os meus pais. Daqui a uns dias vai ser a festa, provavelmente não vais aparecer mas não te julgo por isso. Longe de ti, para mim, o céu não vai ter estrelas, o ar vai estar sempre cinzento. Odeio esta lei que proíbe o nosso amor. Isto nem é uma lei pois não está escrito em lado nenhum, esta sociedade é pior que sei lá o quê…
Vou sentir saudades tuas…
Assim me despeço.
Da sempre tua
Sinhá

Ines Oliveira e João Ricardo (quando frequentavam o 8ºA)


INTERNET SEGURA


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

200º ANIVERSÁRIO DE DARWIN


Um livro infantil sobre Charles Darwin, naturalista, geólogo e pensador. Porque é de pequenino que se cultiva o saber!

CARTAS DE AMOR - 5ª CARTA

A quinta carta é, no mínimo, original. Como as outras já publicadas, é uma carta de amor mas, desta vez, o amor não é por uma mulher ou por um homem. É por gatos. E quem a escreveu foi o pintor suiço Paul Klee, através de José Jorge Letria, no seu livro já aqui mencionado (ver mensagem do dia 4 de Fevereiro) Amados Gatos.

Queridos Nuggi, Fritzy e Bimbo:
Chegado ao fim da minha vida, dirijo-vos esta carta para vos dar conta da importância que tiveram no meu atribulado percurso como pintor.
Creio que não teria chegado onde cheguei como artista do meu tempo sem o vosso amor e a inspiração que nunca me regatearam.
Fiz questão de vos manter presentes em tudo quanto fiz, desde as cartas aos poemas, passando, naturalmente, pelos quadros em que tentei modestamente representar-vos.
Vocês acompanharam-me nas horas de sofrimento e de incerteza, de exílio e de privação, mas também naquelas que me deram a ilusão da felicidade. Primeiro, o meu querido Nuggi, cinzento e meigo, ainda nos anos da juventude; depois, Fritzy, tigrado, brincalhão e matreiro, a que também chamei Fripouille, nos tempos mais intensos da criação pictórica e também do reconhecimento artístico pelo público e pela crítica; por fim, Bimbo, branco e discreto, já nos anos da doença e da decadência física, sempre dedicado, sempre presente, sempre terno e atento.
Devo confessar que sempre vislumbrei em vós um toque do sagrado, porque não hesito em considerar-vos seres divinos, que eu não fui capaz de retratar com o talento merecido nas telas e nos desenhos em que vos tentei eternizar. Sim, é verdade que vos escrevi cartas, sobretudo a Bimbo, já no fim da vida, e que não tinha sossego nos meus telefonemas sempre que me diziam que algum de vocês estava doente ou andava fugido. Isso nunca foi uma fraqueza minha e sim uma das principais manifestações do amor que consegui partilhar com outros seres.
Ainda assim, alguns dos quadros de que mais gosto são precisamente aqueles em que vos reservei lugar, com títulos como O Gato e o Pássaro ou A Montanha do Gato Sagrado. Os gatos ajudaram também a fortalecer amizades com artistas e poetas que comungavam comigo esse amor e essa admiração irrenunciáveis. Foi o que aconteceu com Rainer Maria Rilke. Até isso eu vos fiquei a dever, tributo reservado a um pintor que tentou sempre estar à altura da vossa ternura e infinita capacidade de dádiva.
Agora que estou de partida, levo comigo a recordação do que vocês foram para mim e a convicção de que não teria sido o que fui, nem teria chegado onde cheguei, sem o vosso amparo e a vossa dedicação. No meu íntimo, sei que voltaremos a encontrar-nos, porque não pode acabar no perecível mundo material e terreno um amor como foi o nosso.
Eternamente vosso,

Paul Klee

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

CARTAS DE AMOR - 4ª CARTA

A quarta carta é de um autor do mundo da música: Wolfgang Amadeus Mozart, para a sua mulher Constanze.




Querida mulherzinha:


Tenho vários pedidos a fazer. Peço-te que: não estejas triste; olhes pela saúde e tenhas cuidado com as aragens primaveris; não saias sozinha - de preferência não saias de todo; tenhas
a certeza absoluta do meu amor. Até agora não te escrevi uma única carta sem ter diante de mim o teu querido retrato; peço-te para que a tua conduta seja cautelosa, não só para a tua honra e a minha, mas pelas aparências. Não te zangues por te pedir isto. Devias amar-me ainda mais por dar valor à tua honra, e, por último, peço-te que me envies mais pormenores nas tuas cartas. Gostaria muito de saber se o nosso cunhado Hofer nos visitou no dia da minha partida? Se os Langes aparecem de vez em quando? Se o retrato está adiantado? Que coisas tens feito? Tenho uma curiosidade natural por todas estas coisas.


in, Notícias magazine de 8 de fevereiro de 2009, pág.11/12

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

DIA DA INTERNET SEGURA

Hoje é o Dia Europeu da Internet Segura. Este evento é organizado a nível Europeu pelo Insafe, rede de cooperação dos projectos que promovem a sensibilização e a consciencialização para uma utilização mais segura da Internet.
A Internet tem imensas potencialidades e já ninguém passa sem ela. O problema está, precisamente aqui. Toda a gente a usa mas nem toda a gente a usa bem e retira dela o que ela tem, realmente, de extremamente positivo.
A Internet coloca-nos o mundo em casa. Mas, nem tudo o que existe no mundo é apropriado para termos em casa. Por isso, atenção!!! Protege-te dos perigos que te espreitam!






Para pais e educadores, aqui fica um site com um guia sobre como tornar a Internet segura:
http://www.seguranet.pt/files/Is_guia_pais(2).pdf

CARTAS DE AMOR - 3ª CARTA



Desta vez, a escolha recaiu sobre Eça de Queirós, através da sua personagem Fradique Mendes que escreveu cartas de amor a uma mulher chamada Clara.

Paris, Novembro
Meu amor:
Ainda há poucos instantes (dez instantes, dez minutos que tanto gastei num fiacre desolador desde a nossa Torre de Marfim) eu sentia o rumor do teu coração junto do meu, sem que nada os separasse senão uma pouca de argila mortal, em ti tão bela, em mim tão rude - e já estou tentando recontinuar ansiosamente, por meio deste papel inerte, esse inefável estar contigo que é hoje todo o fim da minha vida, a minha suprema e única vida. É que, longe da tua presença, cesso de viver, as coisas para mim cessam de ser - e fico como um morto jazendo no meio de um mundo morto. Apenas pois, me finda esse perfeito e curto momento de vida que me dás, só com pousar junto de mim e murmurar o meu nome - recomeço a aspirar desesperadamente para ti como para uma ressurreição!
Antes de te amar, antes de receber das mãos do meu Deus a minha Eva - que era eu, na verdade? Uma sombra flutuando entre sombras. Mas tu vieste, doce adorada, para me fazer sentir a minha realidade, e me permitir que eu bradasse também triunfalmente o meu - «Amo, logo existo!» E não foi só a minha realidade que me desvendaste - mas ainda a realidade de todo este universo, que me envolvia como um ininteligível e cinzento montão de aparências. Quando há dias, no terraço de Savran, ao anoitecer, te queixavas que eu contemplasse as estrelas estando tão perto dos teus olhos, e espreitasse o adormecer das colinas junto ao calor dos teus ombros - não sabias, nem eu te soube então explicar, que essa contemplação era ainda um modo novo de te adorar, porque realmente estava admirando nas coisas a beleza inesperada que tu sobre elas derramas por uma emanação que te é própria, e que, antes de viver a teu lado, nunca eu lhes percebera, como se não percebe a vermelhidão das rosas ou o verde tenro das relvas antes de nascer o Sol! Foste tu, minha bem-amada, que me alumiaste o mundo. No teu amor recebi a minha iniciação. Agora entendo, agora sei. E, como o antigo iniciado, posso afirmar: "Também fui a Elêusis; pela larga estrada pendurei muita flor que não era verdadeira, diante de muito altar que não era divino; mas a Elêusis cheguei, em Elêusis penetrei - e vi e sentia, verdade!...»

...

A carta continua nas páginas 202 a 206 do livro A correspondência de Fradique Mendes, Edições Livros do Brasil.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

CARTAS DE AMOR - 2ª CARTA

Hoje, a carta é de Simão para Teresa, as personagens principais do arrebatador romance de Camilo Castelo Branco, Amor de Perdição.



Ao anoitecer, Simão, como estivesse sozinho escreveu uma longa carta, da qual extractamos os seguintes períodos:

«Considero-te perdida, Teresa. O sol de amanhã pode ser que eu o não veja. Tudo, em volta de mim, tem uma cor de morre. Parece que o frio da minha sepultura me está passando o sangue e os ossos.

Não posso ser o que tu querias que eu fosse. A minha paixão não se conforma com a desgraça. Eras a minha vida: tinha a certeza de que as contrariedades me não privavam de ti. Só o receio de perder-te me mata. O que me resta do passado é a coragem de ir buscar uma morte digna de mim e de ti. Se tens força para uma agonia lenta, eu não posso com ela.

Poderia viver com a paixão infeliz; mas este rancor sem vingança é um inferno. Não hei-de dar barata a vida, não. Ficarás sem mim, Teresa; mas não haverá aí um infame que te persiga depois da minha morte. Tenho ciúmes de todas as tuas horas. Hás-de pensar com muita saudade no teu esposo do Céu, e nunca tirarás de mim os olhos da tua alma para veres ao pé de ti o miserável que nos matou a realidade de tantas esperanças formosas.

Tu verás esta carta quando eu estiver num outro mundo, esperando as orações das tuas lágrimas. As orações! Admiro-me desta faísca de fé que me alumia nas minhas trevas!... Tu deras-me com o amor a religião, Teresa. Ainda creio; não se apaga a luz que é tua; mas a providência divina desamparou-me.

Lembra-te de mim. Vive, para explicares ao mundo, com a rua lealdade a uma sombra, a razão por que me atraíste a um abismo. Escutarás com glória a voz do mundo, dizendo que eras digna de mim.

À hora em que leres esta carta...»

página 96, colecção "Os Grandes Clássicos da Literatura Portuguesa", dirigida por Vasco Graça Moura, Planeta DeAgostini

Este livro pode ser lido na Biblioteca Virtual da Porto Editora. Foi adaptado ao cinema por Manoel de Oliveira e é, também, uma ópera em três actos de João Arroyo.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

SETE DIAS, SETE CARTAS DE AMOR - 1ª CARTA

Falta uma semana para o dia de S. Valentim. Até lá, vamos publicar cartas de amor de pessoas famosas. Começamos por Fernando Pessoa cujas cartas escritas a Ophélia Queiroz estão publicadas no livro Cartas de amor de Fernando Pessoa, das Edições Ática, 1978.
9.10.1929



Terrível Bébé:
Gosto das suas cartas, que são meiguinhas, e também gosto de si, que é meiguinha tambem. E é bonbom, e é vespa, e é mel, que é das abelhas e não das vespas, e tudo está certo, e o Bébé deve escrever-me sempre, mesmo que eu não escreva, que é sempre, e eu estou triste, e sou maluco, e ninguem gosta de mim, e tambem porque é que havia de gostar, e isso mesmo, e torna tudo ao principio, e parece-me que ainda lhe telephono hoje, e gostava de lhe dar um beijo na bocca, com exactidão e gulodice e comer-lhe a bocca e comer os beijinhos que tivesse lá escondidos e encostar-me ao seu hombro e escorregar para a ternura dos pombinhos, e pedir-lhe desculpa, e a desculpa ser a fingir, e tornar muitas vezes, e ponto final até recomeçar, e por que é que a Ophelinha gosta de um meliante e de um cevado e de um javardo e de um indivíduo com ventas de contador de gaz e expressão geral de não estar alli mas na pia da casa ao lado, e exactamente, e enfim, e vou acabar porque estou doido, e estive sempre, e é de nascença, que é como quem diz desde que nasci, e eu gostava que a Bébé fosse uma boneca minha, e eu fazia como uma creança, despia-a e o papel acaba aqui mesmo, e isto parece impossível ser escrito por um ente humano, mas é escripto por mim.


Fernando
(Página 155)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

BOLETIM INFORMATIVO DA BE, Nº2



O nº2 do Boletim Informativo da BE mostra as actividades de leitura e escrita desenvolvidas nos meses de Dezembro e 2008 e Janeiro de 2009; pretende, também, ajudar os alunos a desenvolverem algumas competências de literacia da informação.

BOLETIM INFORMATIVO DA BE, nº1





Finalmente foi publicado o primeiro Boletim Informativo da BE, que mostra as actividades desenvolvidas entre Setembro e Novembro de 2008. Este BI vai passar a ser publicado de dois em dois meses.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA - 2ª FASE

A 2ª fase do CNL 2009 vai decorrer em Anadia, na Biblioteca Municipal. A data ainda não está definida mas será entre 23 e 27 de Março. Os livros, esses sim, já foram definidos. Para esta fase, os alunos concorrentes do distrito de Aveiro têm de ler três:

Alma, Manuel Alegre, Publicações Dom Quixote
"A memória nostálgica dos lugares encantatórios de Alma, a vila da infância. Dessa infância, donde vêm as imagens e as emoções que norteiam a vida. Toda a vida: não há flecha que não tenha o arco da infância."
in contracapa do livro





Amados gatos, José Jorge Letria, Oficina do Livro
A inspiração para este livro de contos são os gatos de figuras famosas da literatura, das artes e da política: de Richelieu a Lenine, de Hemingway a Anne Frank, passando por Churchill, Marilyn Monroe, Paul Klee ou Zola, entre outros. Construídos com base em factos e figuras reais, estes contos reinventam a vida de gatos famosos e dos seus ilustres donos, assumindo-se como uma homenagem a estes felinos que o Homem nunca conseguiu domesticar.










Uma cana de pesca para o meu avô, Gao Xingjian, Publicações Dom Quixote

Um livro de contos do Prémio Nobel da Literatura do ano 2000. Nascido na China Oriental, em 1940, foi perseguido pelo regime, enviado para um "campo de reeducação" durante a revolução cultural e exilado em Paris desde 1987.
Neste livro, o autor "percorre os lugares da infância, as alegrias simples do amor e da amizade, os dramas da rua e as tragédias vividas pela China. Sorrisos e lágrimas atravessam esta leitura que nos deixa o belo e suave sabor da emoção."

in contracapa do livro

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

CONCURSO "AMORES QUE NÃO SE ESQUECEM"

A BE/CR abriu, ontem, um concurso denominado "Amores que não se esquecem" para todos os alunos do Agrupamento, a partir do 4º ano. Pretende-se dar a conhecer ou relembrar estórias de pares amorosos e promover a interdisciplinaridade uma vez que depois da leitura, os trabalhos a a realizar serão do âmbito das TIC ou das Artes.

OBJECTIVOS:
Este concurso destina-se a:
1. Promover a leitura
2. Articular saberes
3. Desenvolver a criatividade
4. Ler+ para saber +

REGULAMENTO:
1. O concurso destina-se a todos os alunos do Agrupamento, a partir do 4º ano.
2. Depois de lidas as estórias seleccionadas para cada ano de escolaridade (ver lista abaixo), os concorrentes devem recontá-la em suporte informático e/ou ilustração.
3. Os trabalhos a concurso são individuais.
4. Os trabalhos informáticos podem ser feitos em power point, moviemaker, página na Internet…
5. Os trabalhos plásticos devem ser feitos em papel cavalinho, cartolina ou tela tamanho A4 ou A3 (desenho, pintura, colagem, grafite, técnicas mistas).
6. Serão premiados os melhores trabalhos de cada ano de escolaridade (um por cada ano).
7. Os critérios de selecção dos melhores trabalhos são a originalidade e a criatividade.
8. Trabalhos copiados serão excluídos do concurso.
9. Os trabalhos devem ser entregues na BE até ao último dia de Fevereiro.

INSPIREM-SE E... BOM TRABALHO!


Lista de livros/estórias para o concurso:
1º ciclo (4º ano): Lenda da Lagoa das Sete Cidades- A Lenda das Sete Cidades, Joana Medeiros, Mariana Magalhães, Mariana Bradford, Caminho
- Lenda da Lagoa das Sete Cidades, adaptação de textos de Ana Oom, Expresso Mais Novos, Lendas de Portugal, 11
http://www.portugalemgrande.com/?q=node/324
http://sotaodaines.chrome.pt/Sotao/histor24_1.html

2ºciclo: Romeu/ Julieta
- Romeu e Julieta, de William Shakespeare, Ambar
- Julieta e Romeu, Nicola Cinquentti, Livros Horizonte
- Romeu e Julieta: a mais bela história de amor de todos os tempos, William Shakespeare, ilustração de João Fazenda, Oficina do Livro
3ºciclo:

7º ano: par Tristão/Isolda
- Tristão e Isolda, Anónimo, Europa-América
- Tristão e Isolda, Graciela Montes, Campo das Letras

8º ano: par Gato Malhado/Andorinha Sinhá
- O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado

9ºano: par D. Pedro/Inês de Castro
- O Amor de Pedro e Inês, José Jorge Letria
- D. Pedro I: O Justiceiro, Ana Oom, Editora Zero a Oito
- Inês de Castro, Ana Oom, Editora Zero a Oito
- Poemas sobre Pedro e Inês (vários poetas)
- Episódio “Inês de Castro”, in Os Lusíadas de Luís de Camões

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